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O Câncer de Mama, suas dores e emoções

O Câncer de Mama, suas dores e emoções
Helga Lindoso Alves Jamil
out. 20 - 2 min de leitura
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Câncer/Câncro de Mama, uma doença que assusta tanto ao ponto de que muitas pessoas que a tem nem falam seu nome. E é mesmo para assustar, mesmo com os avanços da medicina, ainda é das doenças que mais mata mulheres no mundo, além de ser traiçoeira, deixar sempre uma "sombra" de que pode voltar a qualquer momento e posso afirmar que é avassalador receber este diagnóstico, não é exagero quando dizemos que parece que o chão se abriu sob nossos pés ou que nossa vida virou de pernas para o ar, de um dia para o outro, é mesmo desse jeito! Em sete meses minha vida mudou completamente, e apesar de já ter passado pela cirurgia, agora estou em tratamento, o processo não acabou, sou uma sobrevivente que ainda está na luta contra o câncer e não é uma luta fácil, ela envolve o fisico e o emocional de maneira tão entranhada, que é difícil expressar em palavras todo o sentimento que vem à tona dia a dia. Então neste Outubro Rosa, gostaria de deixar aqui uma mensagem para você, que nunca passou por isso, mas que com certeza conhece ou convive com um paciente oncológico, não invalide o processo que essa pessoa está a passar, muito menos suas dores, sejam elas físicas ou emocionais. Nós queremos estar bem, eu particularmente, procuro passar por tudo da forma mais positiva possível, mas há dias em que o peso é maior, há dias em que não vamos estar bem ou sorridentes, e isso é normal, faz parte do processo, precisamos nos permitir viver esses momentos e também respeitar nossos limites, que aliás passam a ser muitos mais depois disso tudo, mas podemos aprender a viver e conviver com eles, sempre lembrando que tudo tem o seu tempo. Enfim, encerro dizendo que, apesar de ser algo extremamente duro, posso dizer até mesmo cruel, há vida, há alegria, há gratidão e tantos outros sentimentos bons, que a dor, a raiva ou o desânimo momentâneo não serão capazes de suplantar, a verdade é que cada um deles tem o seu lugar e ajudaria imenso no processo de cada paciente, se encontrássemos sempre no outro, a empatia necessária para entender e acolher tudo isso.


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