Em 2012 fiz uma quadrantectomia para retirada de micro calcificações de carcinoma lobular in situ. Não precisei de quimioterapia e nem rádio, mas não escapei do tamoxifeno.
Fui diagnosticada com carcinoma oculto de mama em dezembro de 2023.
Estou terminando a quimioterapia e já pensando na cirurgia.
Tenho dois mastologistas que me acompanham. O problema é que um quer fazer mastectomia total nas duas mamas e o outro acha que deve preservar a mama e após a químio, fazer radioterapia. Como é um carcinoma oculto, não sabemos onde está o tumor primário. Só sabemos que está na mama pq houve uma metástase em linfonodo axilar e a imuno histoquímica afirmou que veio da mama.
Um médico diz que tirando as duas mamas existe a possibilidade de cura. Já o outro médico diz que estatisticamente a possibilidade de uma recidiva é a mesma, tirando ou não a mama.
Tenho visto, aqui na comunidade, vários relatos de mulheres que tiraram as mamas e que poucos anos depois foram diagnosticadas com câncer. Isso me leva a crer que uma mastectomia não é garantia de que não possa haver uma recidiva
Fiz o exame genético e não tenho nenhum indicativo de câncer de mama.
Estou completamente perdida. Alguém já passou por isso?